segunda-feira, 14 de novembro de 2011

TRAFICANTE SE ENTREGA A PEDIDO DA MÃE, MAS, O QUE É INACRESITÁVEL, E O LUXO EM QUE O CARA VIVIA. VEJA AS FOTOS!

Um traficante que estava foragido havia 13 dias se entregou voluntariamente na tarde desta segunda-feira, na favela da Rocinha (zona sul do Rio), após pedidos da sua mãe. A atitude de Aroldo do Santos, 31, que cumpria pena em Niterói por associação ao tráfico, foi aplaudida por moradores da comunidade.

Segundo o rapaz, ele quer cumprir a pena e cuidar da família. "Eu moro aqui desde criança, sou cria da comunidade. Estou me entregando porque tenho um filho pequeno e quero cumprir logo minha dívida", disse ele.

A mãe de Aroldo disse ter convencido o filho. "Ele é um menino de ouro, mas se misturou com más companhias", disse ela.

A Rocinha está ocupada pela polícia desde domingo (13). A medida abre caminho para a instalação de uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora).

Para o subtenente do Bope (Batalhão de Operações Especiais da PM do Rio), Marco Antonio Gripp, a iniciativa deve servir de exemplo. "Essa é uma forma de levar uma mensagem para a comunidade da Rocinha; ele quer retomar a vida decente de cidadão e vai ser retornado à unidade de onde estava foragido", disse.

O clima na favela é de aparente tranquilidade nesta segunda-feira. Hoje, cerca de 1.500 policiais, entre militares e civis, fazem varredura em partes da favela que foram denunciadas por moradores como abrigo de criminosos.

A Polícia Civil disse que já recebeu mais de 30 denúnciais anônimas, mas ninguém foi preso até o momento.

"Nós sabemos que há marginais dentro da comunidade", disse o subtenente Gripp.

Hoje, foram apreendidos cerca de 65 carros e motos que teriam sido roubados ou furtados, incluindo uma Toyota Hilux. Também foram apreendidos administrativamente 80 veículos sem documentos ou placa.

Segundo o delegado Alexandre Magalhães, a maioria dos veículos foram roubados na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio.

Informações sobre o paradeiro dos procurados podem ser passadas ao Disque-Denúncia pelo 0/xx/21/2253-1177. O anonimato é garantido.


Fonte: Folha.com











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