segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Drogas: quando a vítima é o adolescente ( I )

Os adolescentes começam a usar drogas cada vez mais precocemente, a maioria optando inicialmente pelo álcool.


Nessa edição do especial sobre o uso de drogas fazemos um panorama sobre o consumo entre os adolescentes, idade em que a predisposição ao uso aumenta (seja pela curiosidade ou pelo convívio social). Nessa faixa etária, pais e sociedade devem estar ainda mais atentos ao comportamento dos jovens, uma vez que dados comprovam que o uso de drogas está cada vez mais precoce no país.
Segundo pesquisa do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas – Cebrid, realizada em 2004, 5,2% dos jovens brasileiros entre 12 e 17 anos são dependentes de álcool, 2,2% de tabaco, 0,6% da maconha e 0,2% de tranqüilizantes. O Cebrid também identificou que 15,5% dos estudantes brasileiros de ensino fundamental e médio da rede pública já usaram solventes e inalantes pelo menos uma vez na vida. Esse número sobe para 19,1% quando considerados apenas os jovens entre 16 e 18 anos.
Ambiente favorável ao uso e amigos que usam drogas facilitam o contato e as primeiras experiências com as drogas, com as quais os adolescentes de hoje estão mais sujeitos ao contato, em especial com o álcool, que tem a menor idade de início de uso entre as drogas. Em média, os estudantes pesquisados ingeriram álcool pela primeira vez com 12,5 anos. Depois vêm o tabaco, os solventes e os medicamentos (anfetaminas, anticolinérgicos e ansiolíticos), seguidos das drogas ilícitas.

O que os jovens procuram
Por que os adolescentes usam drogas?

- para parecer adulto (a droga é vista como símbolo de maturidade)
- para fugir ao domínio dos pais e parentes (a droga é vista como facilitadora do processo)
- para ser aceito pelo seu grupo de amigos
- para fugir ao estresse
- para rebelar-se contra o sistema em que vive
- para aumentar sua capacidade de aprender.

Se o adolescente continua a usar a droga depois de experimentar, é sinal de problemas graves, como a depressão, por exemplo. Segundo o especialista em saúde mental Fleitlich-Bilyk, essa doença atinge 1% de crianças e jovens brasileiros.

Fonte: diganaoaerotizacaoinfantil.wordpress.com

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